Com cessão do Arruda, Santa Cruz recebe proposta vinculante e fica perto de se tornar SAF
A partir de agora, o Conselho Deliberativo do clube já pode analisar o documento apresentado pela Cobra Coral Participações S/A
O Santa Cruz dá os cada vez mais largos para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Na última semana, foi apresentada pela Cobra Coral Participações S/A a proposta vinculante, com o intuito de adquirir 90% das ações do clube. A informação foi divulgada inicialmente pelo ge e confirmada pela Folha de Pernambuco.
A partir de agora, a proposta já pode ser estudada pelo Conselho Deliberativo tricolor. Após esta etapa ser concluída, uma Assembleia Geral de Sócio será convocada, em até 45 dias, para que os associados votem pela implementação da SAF.
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No documento entregue no último dia 9, a empresa de investimentos confirmou o compromisso de investir R$ 1 bilhão nos próximos 15 anos. A novidade no acordo diz respeito ao Estádio do Arruda, que será cedido em definitivo para a SAF coral pelos próximos 50 anos.
Em relação aos aportes, o Santa Cruz receberá R$ 25 milhões em até 12 meses após o fechamento da Sociedade Anônima do Futebol, e outros R$ 25 milhões entre o 13º e 36º mês depois da concretização do acordo.
Confira outros pontos da proposta
Investimentos na infraestrutura
Mínimo de R$ 100 milhões (R$ 10 milhões em até 24 meses e R$ 90 milhões em até 156 meses após o estádio ser cedido à SAF);
Composição do investimento
Investimento dividido por receitas geradas pela associação à SAF; aportes diretos dos investidores; investimentos em ativos; possibilidade de captação de subvenções; valor da Unidade Produtiva Isolada (UPI); pagamentos de obrigações do clube; e pagamentos a terceiros.
Orçamentos por divisão
A proposta da Cobra Coral Participações S/A prevê investimentos mínimos para o Santa, a depender da divisão disputada pela equipe.
Série D: mínimo de R$ 20 milhões/ano
Série C: mínimo de R$ 36 milhões/ano
Série B: mínimo de R$ 52 milhões/ano
Série A: mínimo de R$ 100 milhões/ano
Garantias
Em caso de inadimplência, a associação retoma o controle do clube; recompra da participação da investidora; manutenção dos 10% do clube, mesmo que haja aumento financeiro.