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Negociação

China e EUA chegam a um acordo sobre comércio, diz agência

Li Chenggang, vice-primeiro- ministro chinês, disse que as decisões dos dois dias de negociação em Londres seriam levadas a seus líderes

Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo preliminar sobre como implementar o consenso firmado entre as duas partes em Genebra, disseram negociadores de ambos os lados, em um movimento para diminuir as tensões comerciais.

Embora os detalhes completos do acordo ainda não tenham sido divulgados, os negociadores americanos afirmaram que “esperam absolutamente” que as questões relacionadas ao envio de minerais de terras-raras e ímãs sejam resolvidas com a implementação do novo marco.

"Chegamos a um marco para implementar o consenso de Genebra," declarou o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, a repórteres em Londres.

As delegações dos EUA e da China agora levarão a proposta a seus respectivos líderes, afirmou o principal negociador comercial chinês, Li Chenggang, após dois dias de discussões que totalizaram quase 20 horas em uma mansão da era georgiana perto do Palácio de Buckingham.

“Assim que os presidentes aprovarem, buscaremos implementá-lo,” acrescentou Lutnick.

O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, disse que não há outras reuniões agendadas, mas destacou que os lados americano e chinês se comunicam com frequência e podem conversar sempre que necessário.

As conversas em Londres aconteceram a pedido da istração Trump, com o objetivo de consolidar uma promessa do governo chinês de facilitar os embarques de terras raras, feita durante as negociações comerciais do mês ado em Genebra, que resultaram em uma trégua tarifária.

O desacordo sobre exportações de minerais críticos reacendeu o conflito econômico entre os EUA e a China e elevou o risco de colapso do acordo emergente, o que representaria uma nova ameaça à economia global.

“Esperamos absolutamente que o tema das terras-raras e ímãs, no que se refere aos Estados Unidos da América, seja resolvido dentro da implementação desse marco,” disse Lutnick.

“Além disso, houve várias medidas que os Estados Unidos adotaram quando essas terras- raras deixaram de ser enviadas,” acrescentou. “Vocês devem esperar que essas medidas sejam retiradas — como o presidente Trump disse, de forma equilibrada. Quando eles aprovarem as licenças, então vocês devem esperar que a nossa implementação de restrições às exportações também seja reduzida.”

“Quando se trata de controles de exportação e todas essas questões,” afirmou Greer, “em oito anos negociando com os chineses, nunca participei de uma reunião em que eles não quisessem discutir controle de exportações.”

"Chegamos a um plano para implementar o consenso de Genebra", declarou o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, a repórteres em Londres. As delegações dos EUA e da China agora levarão a proposta aos respectivos líderes, afirmou o principal negociador comercial da China, Li Chenggang, após dois dias de discussões que somaram quase 20 horas em uma mansão da era georgiana próxima ao Palácio de Buckingham.

“Assim que os presidentes aprovarem, buscaremos implementar o acordo,” acrescentou Lutnick.

O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, disse que não há outras reuniões agendadas, mas ressaltou que os dois lados mantêm contato frequente e podem se reunir a qualquer momento, se necessário.

“Os dois lados chegaram, em princípio, a uma estrutura para implementar o consenso alcançado pelos dois chefes de estado durante a ligação telefônica em 5 de junho e o consenso alcançado na reunião de Genebra”, disse Li aos repórteres ao final da reunião de dois dias em Londres.

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